domingo, 5 de março de 2017

A Desgraça na Madrugada

Meu nome é D., moro em Bragança Paulista, tenho 23 anos e sou noiva há pouco mais de um ano. Moro com meu noivo na casa sogro, e desde que me mudei para a casa do meu sogro, ouço barulhos na casa durante a noite e as vezes de dia (meu noivo também escuta).

Nós andamos brigando nas ultimas semanas sem motivo algum, e passava cinco minutos estava tudo bem de novo, o que me parece muito estranho.

Enfim faz duas semanas que aconteceu uma coisa muito estranha comigo.

Eu estava dormindo e acordei no meio da noite e vi uma velha feia na porta do nosso quarto, e quando eu digo feia é feia mesmo! Ela trajava um vestido longo e preto, tomara que caia, mas o vestido estava todo rasgado na barra ou meio que parecia comido por traças, e segurava uma garrafa de pinga na mão e um charuto na outra. Ela ria muito, uma risada que dava gelo na espinha.

Fiquei olhando por um tempo (pouco tempo)mas que parecia ser eterno e tomei coragem e me levantei.....e perguntei pra ela :

-Quem é a senhora?

Ela riu muito e disse:

- Você tem sono pesado né?

Eu não entendi nada até porque eu estava acordada, e eu disse:

- Como assim? O que a senhora esta dizendo ? Saia do meu quarto! É crime invadir a casa das pessoas no meio da noite sabia?

Então ela disse :

- Olhe para trás.

Foi ai que eu vivi a coisa mais estranha da minha vida. Quando eu olhei para trás eu estava de pé e minha cama atras de mim, foi ai que eu vi que na verdade eu estava lá, deitada, dormindo com meu noivo do meu lado.

Mas como assim? O que era aquilo?

Eu sinceramente não estava entendendo nada e cheguei a conclusão que aquilo era um pesadelo bem louco.

A mulher me disse:

- Você não esta me reconhecendo? Eu moro aqui sua vagabunda. Faz tempo já que eu moro aqui com vocês. Você me chamou tantas vezes que eu decidi vir morar aqui.

Ai eu fiquei com mais medo ainda, mas tomei coragem e perguntei:

- Mas quem é a senhora então?

- Eu sou a desgraça! Toda vez que algo da errado pra você, você me chama, então decidi vir morar aqui e cá estou.

Eu fiquei com muito, muito, muito medo e não sei como foi que eu acordei, mas eu acordei e olhei no relógio e era exatamente 03:00 da manhã. Meu corpo estava todo formigando, parecia mil agulhas enfiada no meu corpo todo e eu tremia muito.

Será que vocês conseguem me explicar o que foi isso tudo?
Sera q eu devo procurar ajuda? Mas que ajuda? Onde??
O que vocês me aconselham a fazer?

Sou evangélica, mas não sou praticante. Não vou a igreja há um ano devido a um fato pessoal, eu não me sinto digna de ir na igreja. Eu não fiz mal a ninguém sabe, só acho que na igreja temos que estar com o coração limpo, puro, e de um tempo pra cá meu coração tem muitas magoas e por isso não vou mais.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

A História Real de “O Exorcismo de Emily Rose”

Muitos devem ter se impressionado com o filme “O Exorcismo de Emily Rose” (2005) do diretor Scott Derrickson. Um filme de terror baseado numa história real capaz de causar calafrios. A história é bastante antiga e era contada e recontada, discutida e temida por jovens cristãos de anos atrás.
Emily Rose foi em realidade uma jovem alemã chamada Anneliese Michel que desde seu nascimento em 21 de setembro de 1952, desfrutava de uma vida normal sendo educada religiosamente desde muito pequena. No entanto, sem advertência sua vida mudou de uma hora para outra quando em um dia do ano de 1968 começou a tremer e se deu conta de que não tinha controle sobre seu próprio corpo. Não conseguiu chamar a seus pais, Josef e Anna, nem a nenhuma de suas três irmãs. Um neurologista da Clínica Psiquiátrica de Wurzburg, Alemanha, a diagnosticou com o “grande mau” da epilepsia. Devido aos fortes ataques epilépticos e à depressão seguinte, Anneliese foi internada para tratamento no hospital.
Pouco depois de começar os ataques, Anneliese começou a ver imagens diabólicas durante suas orações diárias. Era outono de 1970, e enquanto os jovens desfrutavam das liberdades da época, Anneliese estava atormentada com a idéia de estar possuída, parecia não ter outra explicação às imagens que apareciam enquanto rezava. Como se não fosse o bastante, vozes começaram a perseguir a moça dizendo-lhe que ela ia “arder no fogo do inferno”. Ela mencionou estes “demônios” aos médicos só uma vez, explicando que eles haviam começado a lhe dar estas ordens. Alguns médicos consideraram loucura, outros zombaram em silêncio e o restante se mostraram incapazes de ajudá-la; Anneliese perdeu as esperanças de que a medicina pudesse ajudá-la.
Começaram as buscas por ajuda de religiosos. No verão de 1973 seus pais visitaram diferentes pastores e padres solicitando um exorcismo. Seus pedidos foram recusados e recomendaram que Anneliese, agora com 20 anos, devia seguir com seu tratamento médico. A explicação dada é que o processo pelo qual a igreja comprovava uma possessão (Infestatio) era muito restrito, e até que todos os aspectos não estivesses explicados, o bispo não podia aprovar um exorcismo. Era requerido que alguns fatos já tivessem acontecidos como, por exemplo, aversão por objetos religiosos, falar em idiomas que a pessoa não conhecesse e poderes sobrenaturais.
Em 1974, após ter supervisionado Anneliese por algum tempo, o pastor Ernst Alt solicitou permissão para realizar um exorcismo ao Bispo de Wurzburg. A solicitação foi recusada e seguida de uma recomendação de que Anneliese devia receber um estilo de vida mais religioso com o propósito de que encontrasse a paz. Os ataques não diminuíram, senão que sua conduta se tornou bem mais errática.
Na casa de seus pais em Klingenberg, insultava, batia e mordia os outros membros da família. Recusava-se a comer porque os demônios proibiam-na. Dormia no piso gelado, comia aranhas, moscas e carvão, e tinha começado a beber sua própria urina. A vizinhança toda escutava Anneliese gritar por horas enquanto quebrava os crucifixos que encontrava pela frente, destruía pinturas com a imagem de Jesus. Até que iniciou a cometer atos de auto mutilação e a andar nua pela casa fazendo suas necessidades independente do lugar onde estivesse.
Depois de verificar “in loco” de que realmente algo muito estranho acontecia com a moça em setembro de 1975, o Bispo de Wurzburg, Josef Stangl, ordenou ao Padre Arnold Renz e ao Pastor Ernst Alt a praticar um “grande exorcismo” baseado no “Rituale Romanum” com Anneliese. Determinou que ela devia ser salva de vários demônios, incluindo Lúcifer, Judas Iscariotes, Nero, Caim, Hitler e Fleischmann, um curandeiro do Século XVI, e algumas outras almas atormentadas que se manifestavam através dela.
Entre setembro de 1975 até julho de 1976 praticaram uma ou duas sessões de exorcismo por semana, os ataques de Anneliese eram tão fortes às vezes que precisava ser segurada por três homens e inclusive tiveram que amarrá-la algumas vezes. Durante este tempo, Anneliese regressou a uma vida, até certo ponto, normal. Fez os exames finais da Academia de Pedagogia de Wurzburg e ia regularmente à igreja.
Os ataques, no entanto, não pararam. De fato, paralisava-lhe o corpo e caía inconsciente pouco depois. O exorcismo continuou por muitos meses mais, sempre com as mesmas orações e esconjuros. Por várias semanas Anneliese recusou-se a comer e seus joelhos sangravam pelas 600 flexões que fazia obsessivamente durante a cada sessão. Foram feitas mais de 40 gravações durante o processo com o propósito de preservar os detalhes.

O último dia do rito do exorcismo foi em 30 de junho de 1976, quando Anneliese já sofria de pneumonia, havia emagrecido bastante e estava com uma febre muito alta. Exausta e fisicamente incapacitada para fazer as flexões por sua própria conta, seus pais aparavam e ajudavam-na com os movimentos. A última coisa que Anneliese disse a seus exorcistas foi:
– “… por favor, roguem pelo meu perdão” e virando-se e recostando a cabeça no ombro da mãe disse:
– “Mamãe estou com medo”. Anna Michel fotografou a morte de sua filha no dia seguinte, era primeiro de julho de 1976 exatamente ao meio dia. O Pastor Ernst Alt informou às autoridades em Aschaffenburg e o Promotor geral começou uma investigação imediatamente.

Pouco tempo depois que tomaram conhecimento destes fatais eventos o filme “The Exorcist” de William Friedkin estreou nos cinemas da Alemanha, levando uma onda de histeria paranormal que infectou todo o país. Psiquiatras em toda Europa reportaram um incremento de idéias obsessivas em seus pacientes.
Os promotores do caso levaram mais de dois anos para conseguir a acusação dos exorcistas de homicídio por negligência. O “Caso Klingenberg” devia ser decidido sobre duas perguntas: O que causou a morte de Anneliese Michel e quem era o responsável?
De acordo à evidência forense, ela morreu de fome e os especialistas demandaram que se os acusados a tivessem forçado a comer uma semana antes de sua morte, Anneliese poderia ter sido salva. Uma irmã declarou que Anneliese não queria ir a uma instituição mental porque poderiam sedá-la e obrigá-la a comer. Os exorcistas trataram de provar a presença de demônios mostrando as gravações dos estranhos diálogos, quando demônios discutiam qual deles iria deixar o corpo de Anneliese primeiro. Um deles, que chamava a si mesmo de Hitler, falava com sotaque carregado (Hitler era austríaco). O fato é que nenhum dos presentes durante o exorcismo teve a mínima dúvida da autentica presença destes demônios.
Os psiquiatras, que foram chamados a testemunhar, falaram da “Doctriniarire Induction”. Eles disseram que os padres tinham dado a Anneliese o conteúdo de suas condutas psicóticas aceitando sua conduta como uma forma de possessão demoníaca. Também declararam que o desenvolvimento sexual instável de Anneliese junto a sua diagnosticada epilepsia tinha influenciado a psicose.
O veredicto foi considerado, por muitos, menos rigoroso do que se esperava, os pais de Anneliese assim como os exorcistas foram considerados culpados de assassinato por negligência e de omissão de primeiros socorros. Foram sentenciados a seis meses de prisão que nunca cum,priram com liberdade condicional impetrada. O veredicto incluía a opinião da corte de que os acusados ao invés de propiciar o tratamento médico que a garota precisava, decidiram por práticas supersticiosas que agravou a já crítica condição de Anneliese.
Uma comissão da Conferência Episcopal Alemã depois declarou que Anneliese Michel realmente não estava possuída, no entanto, isto não impediu aos crentes a continuar com a luta de Anneliese, já que muitos criam em sua possessão e que o corpo dela não encontrou paz inclusive após a morte. Seu cadáver foi exumado onze anos e meio depois de ser enterrada, só para confirmar que havia se descomposto e se estava sob condições normais. Na atualidade sua sepultura permanece como um lugar de peregrinação para rezar “o terço” por aqueles que acham que Anneliese Michel lutou valentemente contra o demônio.
Depois de uma missa dominical, ao lado do padre Bob Meets, Anna, a mãe de Anneliese, fez recentemente uma de suas poucas e breves declarações a imprensa:
– “Não me arrependo do que fizemos, era o que tínhamos para combater aquele mal”.



Esta pode ser a melhor análise sobre o porque ainda não encontramos vida além da Terra

Até agora, os únicos exemplos de vida que encontramos estão aqui no nosso próprio planeta. Não é por falta de tentativas, já enviamos sondas para diversos pontos do nosso sistema solar e até agora ainda estamos sozinhos. E se o problema não é onde nós estamos olhando, mas quando estamos olhando?
Um estudo da Journal of Cosmology and Astroparticle olha para a possibilidade de que a vida como a conhecemos pode não necessitar de estrelas semelhantes ao nosso Sol, mas poderia surgir em planetas que orbitam estrelas muito menores, mais fracas (falando em termos de emissão de energia). Seguindo este raciocínio, é mais provável que a vida surja nesses ambientes apenas no futuro distante.
“É natural para nós pensarmos que somos o tipo mais comum de vida, já que somos a única vida que conhecemos. Assim, as pessoas pensavam que estar perto de uma estrela como o Sol é o local mais provável para que a vida surja”, argumenta o autor principal do trabalho, Avi Leob, da Universidade de Harvard.
Se você descarta a suposição de que precisamos de uma estrela semelhante ao Sol para sustentar a vida, então há
toda uma nova classe de estrelas menores e menos poderosas, portanto, mais comuns para abrigar vida. Elas são chamados de estrelas de pouca massa.
Embora estas estrelas produzem menos luz e calor do que o nosso sol, elas ainda emitem o suficiente para criar zonas potencialmente habitáveis que poderiam suportar água líquida em planetas rochosos em órbita. Além desse tipo de estrela ser mais comum no universo do que as estrelas semelhantes ao Sol, elas também têm vida média muito mais longa, cerca de mil vezes maior que a do Sol.
Com essas informações, Leob calculou que é muito mais provável que o surgimento da vida nesses locais aconteça no futuro distante. “Se você permitir que estrelas de pouca massa tenham vida da mesma  forma que encontramos vida aqui na Terra, então a probabilidade de que a vida apareça nos próximos 10 trilhões de ano é mil vezes maior”, diz ele.
E, no entanto, não estamos orbitando uma estrela de pouca massa trilhões de anos no futuro. Estamos aqui e agora e este é o único lugar que já encontrou-se vida. Isso sugere uma explicação intrigante. Talvez estamos simplesmente procurando por ela muito cedo.
Em outras palavras, é possível que estejamos sozinhos no universo neste momento, mas apenas por que aparecemos muito antes do que as outras formas de vida com potencial para surgir perto das estrelas de pouca massa. Se essa hipótese estiver correta, a verdadeira explosão de vida no universo ainda não aconteceu.
Ao analisar as atmosferas de planetas que orbitam ao redor de estrelas de pouca massa, cientistas podem procurar biomarcadores que podem sugerir se esses planetas podem suportar ou não a vida. Ao descobrirem as condições ideais, então a hipótese de que chegamos muito cedo vai se fortalecer. Precisamos ter calma, ainda é cedo.

A profecia do vírus ébola

No dia 1o de Outubro, 34 ONGs fizeram um alerta na Conferência de Londres do Ebola que o vírus Ebola está se espalhando exponencialmente e os países tinham apenas um mês para conter seu avanço. No dia 13 de Outubro, a Organização Mundial de Saúde revisou suas estatísticas, subindo a taxa de mortalidade na África Ocidental de 50% para 70%.
Será que existe um elemento bíblico profético para a pior epidemia de Ebola na história?
“Fiquei chocada quando vi finalmente o Ebola na África Ocidental”, diz Sharon Gilbert, autora de “Ebola e o Quarto Cavaleiro do Apocalipse” (Defender Publishing). Gilbert é uma bióloga treinada, que também estudou a profecia bíblica por 50 anos. “O Ebola geralmente tem aparecido nas nações da África Oriental.”
Ela observa que o genoma da versão Africana oriental do vírus é 20% diferente da atual versão, o que gera um alerta de saúde em todo o mundo, de modo que a sua capacidade de se transformar em algo ainda mais perigoso ou transmissível é uma possibilidade real.
Gilbert aponta para Apocalipse 6:8 para destacar as suas preocupações sobre o que pode estar chegando: “E olhei, e eis um cavalo amarelo. E o nome daquele que estava assentado sobre ele foi a Morte, e Hades seguia com ele. E o poder foi dado a eles sobre a quarta parte da terra, para matar com a espada, com a fome, com a peste e por meio das feras da terra.”
A palavra para “feras” nesta passagem vem da palavra grega Therion, que, de acordo com Gilbert, literalmente significa “pequenas feras”.
“Eu realmente acredito que estes são micróbios patógenos de algum tipo”, ela afirma. A pessoa que monta o cavalo amarelo é dado o poder de matar um quarto da humanidade, e há muito poucos organismos patogênicos capazes disso.
Gilbert compara a letalidade do vírus Ebola com o HIV / AIDS. “O HIV é um vírus latente que pode levar um longo tempo para matá-lo, e pode até não matá-lo. O Ebola pode matá-lo dentro de uma semana. Ela observa os pesquisadores do CDC estimam que a África Ocidental poderia ter até 1,5 milhão de casos ativos até o final de janeiro de 2015.
“Jesus diz aos seus discípulos em Mateus 24, haverá guerras e rumores de guerras, fomes, terremotos, e vai ficar cada vez pior, como as dores do parto ao entrarmos no final dos tempos”, observa ela.

“Eu não acho que o Quarto Cavaleiro está montando ainda”, diz ela. “Mas eu acredito que estamos vendo as contrações de “Braxton Hicks” (contrações que precedem as dores) para as dores de parto.”
Uma mulher grávida, muitas vezes, pode sentir contrações relativamente fortes seis semanas antes de sua efetiva entrega, conhecida como Braxton Hicks. É um alarme falso, mas uma sugestão biológica um bebê está a caminho.
“Tudo o que estamos vendo é um chamado para acordarmos. Isso pode se transformar em uma pandemia, onde um quarto do mundo poderia morrer. Estamos correndo contra o tempo. “
Gilbert acredita que o vírus pode ser transmissível através do ar, mas de uma forma menos eficiente. “Houve um caso em um laboratório de pesquisa em Reston, Virginia, nos anos 90, onde o Ebola foi transmitido a partir de uma sala para outra sala através dos dutos de ar, infectando macacos na sala ao lado.”
Alguns cientistas no laboratório ficaram levemente doentes com sintomas de gripe. Seu sangue foi testado e encontraram anticorpos Ebola. “A idéia é que genes Ebola não são bem adaptadas para infectar o trato respiratório humano”, observa ela. “Há certos tecidos onde o Ebola infecta melhor. Ele tem preferência para um tipo de tecido”.
“Ficarei feliz se o vírus morrer e meu livro ficar juntando poeira em uma prateleira”, diz ela. “Não importa o que aconteça, nós temos que confiar no Senhor. Ele é a nossa Rocha, e Ele vai nos proteger “.

Alemanha prende suspeito de ajudar em ataque de Berlim

BERLIM, 4 JAN (ANSA) - A Procuradoria Geral de Karlshure, na Alemanha, informou que prendeu um homem que pode ter participado do ataque contra o mercado de Berlim, no dia 19 de novembro. O homem jantou com Anis Amri, o suposto terrorista que jogou o caminhão no local, um dia antes da ação.


PCC é isolado em Manaus e confronto entre facções põe SP e Rio em alerta

O governo do Amazonas decidiu reativar uma cadeia para transferir e manter em segurança detentos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), que estão recebendo ameaças após as 60 mortes registradas no domingo e na segunda-feira em duas prisões de Manaus. Segundo autoridades que investigam o crime organizado, a medida apenas encerra um capítulo da guerra declarada entre o PCC e o Comando Vermelho (CV). Em São Paulo e no Rio, berços desses grupos, respectivamente, a atenção sobre os líderes dentro das cadeias foi redobrada, para evitar represálias pelo País.
Segundo o Serviço de Inteligência da polícia do Amazonas, 98% da população carcerária – cerca de 10 mil detentos – pertence à organização Família do Norte (FDN), aliada do CV e responsável pelo massacre. Depois das mortes e das transferências, acredita-se que a situação local está controlada – e uma reação do PCC no Estado está descartada.
A guerra entre o PCC e o CV se intensificou em junho, depois do assassinato do narcotraficante Jorge Rafaat Toumani, de 56 anos. O “rei do tráfico” sofreu uma emboscada na fronteira com o Paraguai e o atentado é atribuído a integrantes do PCC. Segundo investigações do Ministério Público Estadual (MPE), o PCC então não dividiu o domínio do tráfico, o que motivou o racha com o CV.
Na sequência, chegaram a 18 os presos mortos em rebeliões em presídios de Boa Vista (Roraima) e Porto Velho (Rondônia), em outubro. Depois, o sistema prisional do Rio teve de transferir integrantes do PCC para presídios ocupados por inimigos do CV. Em São Paulo, o Primeiro Comando chegou a fazer um levantamento de quantos presos de facções de outros Estados estão no sistema para uma eventual represália.
Segundo o promotor Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, investigações detectaram que o PCC está em todos os Estados, mas enfrenta forte resistência no Norte e no Nordeste. A FDN decidiu acabar com o PCC no Amazonas. Mas não se sabe como o PCC reagirá. “A situação se agrava quando o poder público tem de equacionar facções criminosas rivais em um espaço pequeno e muito limitado. É uma tragédia anunciada”, afirma a desembargadora Ivana David, juíza corregedora por dez anos e especialista em crime organizado.
Segundo Gakiya, há uma forte preocupação em isolar a cúpula da organização criminosa paulista, que está, desde o mês passado, no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), na penitenciária de Presidente Bernardes. Nesta terça-feira, 3, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) procurou minimizar a questão. “Não tem nenhuma relação, aqui não teve problema nenhum”, disse. “O que importa é ter prevenção, inteligência, isolar líderes. A lógica do RDD é romper o fluxo de dinheiro. À medida que você isola, tira a comunicação.”
No Amazonas
Desativada em outubro por recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), “por graves violações de direitos humanos”, a Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa começou a receber detentos que saíram do Centro de Detenção Provisória Masculino, do Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat) e da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) – nesta, quatro presos morreram na segunda, em um episódio considerado como continuação do massacre no Complexo Anísio Jobim (Compaj), que deixou 56 mortos. Até o início da noite desta terça, 223 detentos haviam sido levados para o centro da capital.
Temendo novos ataques, presos do Ipat chegaram a dar início a um motim na segunda, mas acabaram contidos pela Polícia Militar. Na manhã desta terça, foi a vez do Centro de Detenção Provisória Masculina (CDPM), também vizinho ao Ipat e ao Compaj, se agitar. Do lado de fora, familiares demonstravam preocupação. O neto da aposentada Maria Joaquina da Silva Sena, de 76 anos, esperava julgamento na unidade. “Eles estão com medo, gritando tanto que daqui de fora dá para ouvir. Isso tem de ser resolvido.”
A doméstica Daiane Souza, de 24 anos, fazia coro à reclamação. “Se a gente ficar calada, só vai vir os pedaços, como aconteceu no Compaj”, disse ela, cobrando atenção para a situação do irmão, que está preso. Diante do massacre no Compaj, que também enfrenta problema de superlotação, o governador do Amazonas, José Melo (PROS), anunciou na segunda a construção de três unidades prisionais em Manaus, Manacapuru e Parintins – a ser iniciada neste ano. O objetivo da administração é ampliar em mais de 4 mil vagas a capacidade prisional.
Além disso, a Polícia Militar passou a integrar a segurança de unidades prisionais de Manaus. Nesta terça, o secretário de Segurança, Sérgio Fontes, foi questionado se o reforço afetaria o policiamento de rua na capital. Ele disse que, apesar de “o cobertor ser curto”, o remanejamento era necessário.
Ele também evitou falar de transferências. “Presos só irão para presídios federais quando as investigações terminarem. Sabemos mais ou menos quem são os líderes porque tratamos com eles na hora da negociação. Mas esse saber não é suficiente. É preciso provar e você só prova com um inquérito formal.” Ele ressaltou que agora o “sistema está sob controle”.

Fezes humanas que atingem casas

Quem imaginaria que fezes humanas congeladas fossem atingir uma residência?
Ao que tudo indica que a tal fezes humanas congeladas foram lançadas de um avião, no Canadá, Stephanie Moore uma professora de 36 anos, estava dormindo tranquilamente quando ouviu um barulho extremamente alto de madeira do seu telhado quebrando.
Esse não foi o primeiro e nem será o último caso a ocorrer, pois uma mulher indiana acabou ferida com o mesmo ‘fenômeno’ que certamente é provenientes de um avião e neste caso o estrago foi grande também, pois o telhado de sua casa ficou com um buraco com cerca de um metro.

Stephanie Moore deu uma entrevista à CBC News, e disse que o avaliador de seguros e os funcionários que repararam o telhado afirmaram nunca terem visto algo parecido.
O suposto ‘gelo azul’ ficou conhecido por atingir e danificar estruturas de telhados em diversas casas do Canadá e que segundo especialistas, o único objeto que poderia causar algum tipo de dano semelhante só poderia ser um meteoro e de pequeno porte.

Um porta-voz da compania Transport Canada disse à imprensa que todos os relatórios de eventuais resíduos provenientes de aeronaves são analisados e investigados, pois o Departamento de Regulamentos de Aviação Canadense proíbe que qualquer tipo de perigo seja oferecido, principalmente em relação a resíduos lançados durante os voos.